By Soraya Santos

terça-feira, 27 de julho de 2010


Se eu deixasse o meu coração gritar


Não sou criança
Nem sou mulher
Acho que sou uma jovem sonhadora
Em busca de uma flor

Algumas pessoas não percebem
Mas se olharem bem no fundo dos meus olhos
Veram o que existe em meu coração
E conseguirão desvendar os meus mistérios

Sempre sonhei com um príncipe encantado (aliás, quem nunca sonhou?)
Montado em um cavalo
E que me levasse para seu castelo
Bem longe daqui

Mais ai acordo
E vejo que sonhos nem sempre são reais
Olho a minha volta
Não vejo nada

Procuro no universo
A alegria de uma flor
Encontro a felicidade
E conheço o seu amor

Caiu em tentação
Uma libélula me levanta
Vejo um paraíso
E vou ao teu encontro

Juntos formaremos
Um único ser
Uma única alma
Penso em nós dois

Se eu deixasse o meu coração gritar
Gritaria sentimentos que incomodam
Destroem
Mas que no fim

É cheio de amor
Compreensão
Respeito e
Fidelidade.


*Obs.: Escrevi este poema em uma aula de redação em 2005. Quando eu o fiz, estava inspirada na letra da música I'm Not A Girl, Not Yet A Woman do filme Crossroads - Amigas para Sempre da cantora americana que curto Britney Spears.
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A importância do Ato de Ler


"A retomada da infância distante, buscando a compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me movia – e até onde não sou traído pela memória -, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, e re-vivo, e no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava em riscos menores que me preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, andei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais."

(Paulo Freire: A importância do Ato de Ler, 1986)
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Como é bom sonhar...



Se eu fosse a presidente da república, criaria um novo sistema de governo. Um governo que pensasse mais no bem estar e futuro da população. E ao em vez de comprar avião e viajar quase toda semana, cuidava mais do patrimônio brasileiro.
Criava uma lei permitindo que nos finais de semana ninguém precisasse pagar transporte para sair. Muitas vezes um pai de família não sai com seus filhos por que não tem o dinheiro da passagem e, às vezes, até tem, mais não dá para passear sem o dinheiro do lanche.
Dava folga a todos os profissionais de todas as áreas quando houvesse um feriado e cortava os facultativos, e ao em vez de terrenos e casas abandonadas, que em muitos casos gera medo entre as pessoas e contribuem para a marginalidade, construía casas para os sem-terra (muito embora não seja a favor deles, faria isso sim para que diminuísse o número de violência e inimizades entre as pessoas), os mendigos e flagelados.
Congelava os preços durante uns 6 meses e, ao em vez de tecnologia, investia mais em mão de obra. Construiria mais hospitais e dava conforto aos aposentados, maiores de 65 anos que muitas vezes não podem ir ao médico por que não tem com quem ir ou por que tem alguma deficiência.
Colocava a disposição dos idosos micro-ônibus, com ar condicionado e teve, para evitar o desconforto do ônibus. Transportes estes, que os levassem aonde quisessem até a porta e depois os deixassem em casa. É, sonhar é bom demais, mas lutar por eles é melhor ainda. E você? Com o que sonha para melhorar e mudar o país em que vive?
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Quem sou eu

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Virginiana, curiosa, apaixonada por animais (em especial cães e gatos), inquieta, embora pareça ser uma pessoa calma minha mente ferve a cada segundo por informações. Quer saber mais? Leia o meu blog e descubra. Beijão