"Houve tempos em que eu precisei chorar e você me consolou.
sábado, 31 de julho de 2010
Amizade Verdadeira
"Houve tempos em que eu precisei chorar e você me consolou.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Como a Internet Mudou Minha Vida (Joelmir Beting )
Compensação
Hoje que queria abrir um álbum de fotografias, onde não houvesse gente de olhos duros e mãos aduncas. Onde umas boas senhoras pousassem no papel com delicadeza, não para sobreviverem eternamente, mas para mandarem seu retrato às amigas com finas letras de “sincera afeição”. Um álbum onde aparecessem uns bons velhotes que não faziam negociatas, que não sabiam multiplicar dinheiro, que usavam roupas desajeitadas, sofriam de reumatismo, liam Virgílio e Horácio, e não tinham medo de fantasmas do porão. De lá de dentro de seus retratos essas senhoras estariam dizendo: “Meus filhos, nada disso vale a pena...” (E saberíamos que falavam de parentes sôfregos, ávidos de partilhas, uns querendo herdar as terras do morro – outros, a mata; outros, a várzea – todos vivendo já do testamento, antes mesmo da extrema-unção...) Hoje eu queria ficar folheando este álbum, onde não desejaria encontrar aqueles herdeiros.
Hoje eu queria ler uns livros que não falam de gente, mas só de bichos, de plantas, de pedras: um livro que me levasse por essas solidões da Natureza, sem vozes humanas, sem discursos, boatos, mentiras, calúnias, falsidades, elogios, celebrações... hoje eu queria apenas ver uma flor abrir-se, desmanchar-se, viver sua existência autêntica, integral, do nascimento à morte, muito breve, sem borboleta nem abelha de permeio. Uma existência total, no seu mistério. (E antes da flor? – Não sei.).
Esta ignorância humana. Este silêncio do universo. A sabedoria. Hoje eu queria estar entre as nuvens, na velocidade das nuvens, na sua fragilidade, na sua docilidade de ser e deixar de ser. Livremente. Sem interesse próprio. Confiante. À mercê da vida. Sem nenhum sonho de durarem um pouco mais, de ficarem no céu até o ano 2000, de terem emprego público, férias, abono de Natal, montepio, prêmio de loteria, discurso à beira do túmulo, nome em placa de rua, busto no jardim... (Ó nuvens prodigiosas, criaturas efêmeras que estais tão alto e não pretendeis nada, e sois capazes de obscurecer o sol e de fazer frutificar a terra, e não tendes vaidade nenhuma nem apego a esses ocasos!) Hoje eu quereria andar lá em cima nas nuvens, com as nuvens, pelas nuvens, para as nuvens...
Hoje eu quereria estar no deserto amarelo, sem beduíno, camelo ou rebanho de cabras: no puro deserto amarelo onde só reina o vento grandioso que leva tudo, que não precisa nem de água, nem de areia, nem de flor, nem de pedra, nem de gente. O vento solitário que vai para longe de mãos vazias.
Hoje eu queria ser esse vento.
(Cecília Meireles, Escolha o seu sonho)
"Bebês mimados tornam-se adultos menos estressados"
"PARIS (AFP) - A afeição maternal transbordante dada aos bebês de alguns meses torna-os mais bem preparados para enfrentar os problemas da vida na idade adulta, segundo um estudo publicado nesta terça-feira no "Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária", uma revista americana.
Na pesquisa realizada durante vários anos com 482 pessoas no Estado americano de Rhode Island, os cientistas compararam dados sobre a relação dos bebês de 8 meses com sua mãe e seu desempenho emocional, medido por testes, aos 34 anos de idade.
Eles queriam verificar a noção segundo a qual os vínculos afetivos fortes a partir da primeira infância fornecem uma base sólida para se sair bem ante os problemas da vida.
Até então, os estudos sobre o assunto eram baseados em relatos de lembranças da infância, sem um acompanhamento.
A qualidade da interação dos bebês com suas mães aos 8 meses foi avaliada por um psicólogo, que anotou as reações de afeto e atenção da mãe. A classificação - datando dos anos 60 - ia de "negativa" à "excessiva", passando por "calorosas".
Em cerca de um caso em dez, o psicólogo notou um baixo nível de afeto maternal em relação ao bebê. Em 85% dos casos, o nível de afeição era normal, e elevado em 6% dos casos.
Essas pessoas acompanhadas foram testadas, depois, aos 34 anos, sobre uma lista de sintomas reveladores de ansiedade e hostilidade e mal-estar em relação ao mundo.
Qualquer que fosse o meio social, ficou constatado que os que foram objeto de mais carinhos aos 8 meses tinham os níveis de ansiedade, hostilidade e mal-estar mais baixos. A diferença chegava a 7 pontos no item ansiedade em relação aos outros; de mais de 3 pontos para hostilidade e de 5 pontos para o mal-estar.
Curiosamente, não havia diferença entre os que receberam um nível de afeto baixo e o normal. Isso poderia ser explicado, principalmente, segundo os pesquisadores, pela falta de interações verdadeiramente negativas na mostra observada.
Segundo eles, isto confirma que as experiências, mesmo as mais precoces, podem influenciar na vida adulta. As memórias biológicas construídas cedo podem "produzir vulnerabilidades latentes", diz o estudo."
Um outro coração
Um coração de gelo ou de metal?!?
Ou talvez de pedra ou de madeira,
desde que portasse como tal!...
Um coração que à sua maneira
não mais permitisse que eu sofresse
Com a punhalada que me dá a ingratidão!
Um coração que me tirasse dos ouvidos
o pranto dos enfermos em hospital!
Um coração que me tirasse dos sentidos
o pranto das crianças sem os pais!
E que jamais sentisse a Solidão!
E que não sentisse o medo nem a dor!
Um coração que se tornasse indiferente
mata a fome que ceifa tantas vidas!
E que me tornasse auto-suficiente,
com artérias ou veias doloridas!
E que jamais sentisse a falta de amor!
Ah! ainda assim eu seria infeliz!
Somente um coração de fibras musculares
(desses que guardam a virtude e o pecado)
Pode sentir a paz que ainda há nos lares
As esperanças que há no campo semeado!
eu poderei um dia ainda ser feliz...
Quando fizer mais por alguém que ainda chora,
e agradar a Deus o coração que tenho agora!
José Edmar Cisne
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Liberdade
A escritora carioca Cecília Meireles. Nascida na cidade do Rio de Janeiro em 07/11/1901, apareceu no meio literário em 1919 com o livro de poemas Espectros. Morreu em09/11/1964.
O conto narrado chama-se “Liberdade” do livro de contos “Escolha o seu sonho”
“Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se tem até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam “Liberdade, Igualdade e Fraternidade!”. Nossos avós cantaram: “Ou ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil!”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade! – abre as asas sobre nós”, e nós recordamos todos os dias que “o sol da liberdade em raios fúlgidos – brilhou no céu da Pátria…” – em certo instante.
Somos, pois criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela.
Ser livre – como diria o famoso conselheiro… – é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo que partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho… Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autônomo e de teleguiado – é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Supondo que seja isso.)
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes.
Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sono das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso…).
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!…) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!…
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos!…
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos que falam de asas, de raios fúlgidos – linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel…”
Vênus e a gata
Uma gata se apaixonou por um rapaz e pediu por favor a Vênus que fizesse com que ela virasse moça, pois achava que assim conquistar o rapaz. A paixão era tanta que a deusa ficou com pena que transformou a gata numa linda garota. O rapaz se apaixonou por ela no mesmo instante e pouco depois se casaram. Um dia Vênus resolveu verificar se a gata tinha mudado por dentro assim como tinha mudado por fora e mandou um rato passear pelo quarto onde estava o casal. A garota, completamente esquecida de quem era, correu atrás do rato para agarrar o bicho. Parecia que estava querendo comer o rato na mesma hora. A deusa, vendo aquilo, ficou tão chateado que imediatamente transformou a moça de novo em gata.
Carta de um bebê
Reflexão
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
o mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!
Madre Tereza de Calcutá
Por Causa de Você
Só você não vê finge que não sabe/Que eu estou sofrendo por causa de você/Sonhos que não vêm luzes da cidade/E eu me sinto só... por causa de você/E eu te quero tanto tanto que nem sei dizer/Que a felicidade pra mim é nunca perder você/Peço pra uma estrela pra te convencer enfim/Que eu não sou ninguém sem você/E não há você sem mim/Que eu não sou ninguém sem você/E não há você sem mim.
O mês de agosto está chegando...
"Pode ser novo, pode ser velho;Pode ser branco, negro ou amarelo;Pode ser rico ou pobre;Pode ser solteiro, casado, viúvo ou divorciado;Pode ser feliz ou infeliz;Pode estar aqui ou já ter ido embora;Pode ter tido filhos ou adotado-os;Pode ter casa ou morar na rua;Pode usar terno ou tanga;Pode ser Deus ou humano;Pode estar trabalhando ou desempregado;Pode ser tanta coisa ou simplesmente PAI.Mas todos, sem faltar umsequer fazem parte da Criação.Que não só hoje,mas em todos os dias desta vidapossas ser lembrado como aquele que:muitas vezes não dormiu,muitas vezes ficou pensandona comida para levar para casa,muitas vezes engoliu sapos,muitas vezes chorou escondido,muitas vezes gargalhou,muitas vezes perdeu a hora,mas nunca deixou de pensarna coisa mais importante da sua vida:NÓS!! " Magda Lopes
Anoiteceu (cifra e letra)
Anoiteceu o sino gemeu
E7 Am D7 G
a gente ficou feliz a rezar
G D7 G
Papai noel vê se você tem
E7 Am D7 G
a felicidade pra você me dar
G
Eu pensei que todo mundo
E7 Am
fosse filho de papai Noel
D
Bem assim felicidade eu pensei
Am D7 G D7
que fosse uma brincadeira de papel
G
Já faz tempo que eu pedi
E7 Am
Mas o meu Papai Noel não vem
D
com certeza já morreu
Am D7 G
ou então felicidade é brinquedo que não tem.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Se eu deixasse o meu coração gritar
Não sou criança